Ainda durante o desenvolvimento embrionário, há produção de testosterona, a principal hormona masculina. Esta hormona é produzida pelas células de Leydig nos testículos por acção da hormona hipofisária lúteo-estimulina LH (hormona luteinizante , do inglês luteinizing hormone),
responsável pelo desenvolvimento e diferenciação dos órgãos sexuais. A
partir da puberdade, os níveis de testosterona aumentam, tendo como
consequência o desenvolvimento dos órgãos sexuais primários (aumento do
tamanho do pénis dos testículos, das vesículas seminais, da próstata e
dos epidídimos) e dos caracteres sexuais secundários (aumento da
pilosidade, mudança de voz, aumento da massa muscular e crescimento em
geral) e início da espermatogénese.
A espermatogénese durará de forma ininterrupta o resto da vida e
os níveis de testosterona no sangue são regulados pelo funcionamento do
complexo hipotálamo-hipófise, num mecanismo de retroacção negativa (do inglês negative feedback).
As hormonas gonadotrópicas, segregadas pela hipófise, regulam o
funcionamento testicular, quer ao nível da espermatogénese quer da
produção de testosterona. Destas hormonas destacam-se a folículo-estimulina, FSH (do inglês folicle-stimulating hormone) e a LH. O hipotálamo, por seu lado, produz as designadas hormonas de libertação, RH ou GnRH (do inglês releasing hormone ou gonadotropin-releasing hormone), que actuam na hipófise estimulando a produção da FSH e LH.
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